sábado, 12 de novembro de 2011

εїз Mensagem da Semana εїз

"Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...

Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...

Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...

Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade
inquestionável...

Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:

Acho que você está errado, mas estou do seu lado...
Ou alguém que apenas diga:
Sou seu amor! E estou Aqui!"
 
William  Shakeaspeare

♥ Pessoas: Marilyn Monroe ♥

      Sou suspeita para falar de Marilyn Monroe, pois sou sua fã desde que me conheço por gente. Não somente sou sua fã por sua beleza, mas também (depois de conhecer mais a fundo) pela sua simplicidade, inocência e sofrimentos....
      Bom, seu nome verdadeiro era Norma Jean Mortenson. Ela nasceu no dia 01 de junho de 1926 da segunda união de Gladys Monroe (sua mãe) com Martin Edward Mortensen. Sua mãe, que já tinha dois filhos do seu primeiro casamento e os abandonou, deixando com o primeiro marido, fez a mesma coisa com o segundo marido e com Norma Jean.
      Com apenas duas semanas de vida, Norma Jean foi entregue a uma família adotiva, porque sua mãe não tinha condições de criá-la, alegando não ter ninguém para tomar conta de sua filha, não possuir dinheiro, não poder deixar o emprego e se achava imprópria para ser mãe. Norma Jean abandonada pela primeira vez.
      Norma Jean viveu até os 7 anos com a família Bolenders,com uma educação bastante rigorosa. Mas, sua mãe tornou a pegá-la, comprou uma casa e alugou um quarto a um casal de atores para ajudar na renda. A vida da pequena Norma Jean tomou outro rumo. Criada sob uma conduta rigorosa, passou a observar a mãe e o casal de atores levarem uma vida boêmia.
      Após receber a notícia da morte de seu pai, Gladys entrou em profunda depressão e foi internada. Norma Jean ficou sob os cuidados do casal de atores e da melhor amiga de Gladys, Grace.A casa que sua mãe tinha comprado foi posta à venda. Norma Jean foi abandonada pela segunda vez.
      Novamente foi entregue a uma nova família adotiva e foi abandonada pela terceira vez por essa família, entrando para o orfanato de Los Angeles, onde viveu até os 11 anos de idade. Grace (amiga de sua mãe) conseguiu a guarda de Norma Jean em junho de 1937 e a levou para viver com ela e sua família.
      Em 1942, o marido de Grace recebeu uma transferência para West Virgínia e toda família foi com ele, exceto Norma Jean, pois eles alegaram que não tinham condições para a manter.Abandonada novamente pela quarta vez.
      Antes de partir, Grace arranjou que Norma Jean se casasse com o filho da vizinha, Jim Dougherty. Ela acabou se casando, pois gostava de Jim e não queria voltar para o orfanato.
      Em 1944, Jim foi enviado para o Pacífico e Norma Jean se viu abandonada pela quinta vez. Foi morar com a sogra. Esta arranjou-lhe um emprego como inspetora de para-quedas na Radioplane Company. Um dia, David Conover, fotógrafo que estava a procurar raparigas que contribuíssem para o esforço de guerra, disse para ela que seu lugar era nas capas de revista. 
      Norma Jean pediu demissão e divórcio e candidatou-se a um lugar na agência de modelos "Blue Book". Depois disso ela não olhou para trás. Clareou seu cabelo e começou uma nova vida.
      No final de 1945, ela já tinha aparecido em várias capas de revista, mas queria mesmo ser atriz. Norma Jean conseguiu um teste na Fox em 1946 e foi contratada. Ben Lyon sugeriu-lhe que devia mudar para um nome que soasse melhor: surgiu assim Marilyn Monroe.  
       Somente em 1947 a Fox renovou-lhe o contrato e deu um pequeno papel para ela em seu primeiro filme "Scudda-hoo!Scudda-hay". Mas, em agosto a Fox não renovou seu contrato. Marilyn não desistiu: frequentava aulas de atuação.
      Sua sorte mudou quando voltou para os estudios da Columbia, pintou o cabelo mais louro e começou a receber aulas de quem seria sua ensaiadora nos próximos anos: Natasha Lytess.
      Em 1948 aceitou representar um dos papéis principais em "Ladies of the Chorus", depois ficou sem dinheiro novamente. Aceitou posar nua para a Playboy para pagar suas despesas.
      Marilyn fez alguns filmes, mas era ignorada como comediante. O diretor da Columbia dizia que quando olhavam para ela, não viam mais ninguém.
      Nos meses seguintes, Marilyn aparece numa série de filmes de fraca qualidade, onde surge como "loira ingênua" (coisa que ela detestava) e onde dá às suas personagens mais do que aquilo que elas valem.
      Marilyn Monroe conhece Joe DiMaggio no início de 1952 e casou-se com ele em 1954, na Califórnia. Nove meses depois de seu casamento, sendo abandonada pela sexta vez.
      Entre isso, Marilyn queria ser atriz, e não somente a loira fatal do imaginário masculino. Por isso, montou sua própria produtora e, finalmente, ganhou o Globo de Ouro como melhor atriz em comédia no "Quanto mais quente, melhor".
      Em 1956, Marilyn se casa novamente com o dramaturgo Arthut Miller. Ele escreveu o filme "Os desajustados" especialmente para ela (filme esse que seria o último filme dela). Seu terceiro casamento terminou em 1961, pelo fato dela não conseguir ter filhos e não ser muito boa dona de casa; além dos boatos que surgiram dela ser amante de John Kennedy.E mais uma vez, pela sétima vez, abandonada. Mas, Marilyn era amante dele desde após o divórcio com DiMaggio.
      Marilyn sabia, apesar de suas ilusões, que Kennedy não a queria como a mulher que verdadeiramente era; mas apenas a desejava como a estrela cintilante de cinema. Ela também sabia que Kennedy pretendia livrar-se dela com elegância, pois esse relacionamento estava atrapalhando-o na política.
      Devido a todas as frustrações em sua vida, Marilyn passou a tomar muitos medicamentos para dormir e, vez ou outra, misturava-os com bebida alcoólica.
      Na manhã de 5 de agosto de 1962, aos 36 anos, Marilyn faleceu por overdose de barbitúricos (versão oficial) enquanto dormia em sua casa, na Califórnia.
      Sua morte tem muitas controvérsias até hoje. As gravações de seus telefonemas e outras evidências de sua morte foram desaparecidos; bem como o relatório da sua autópsia e toda a documentação do FBI sobre sua morte. Os amigos de Marilyn Monroe que tentaram investigar sua morte receberam ameaças.
      Há suspeitas de que Marilyn foi sufocada pela máfia por precaução, já que Marilyn era amante de Kennedy e a mesma poderia saber das ameaças de morte que Kennedy sofria pela máfia.
       O que me indigna é o fato dela ter morrido sem as pessoas a terem conhecido por sua verdadeira personalidade. Como ela mesmo dizia, "não sou somente um pedaço de carne". Tinha pavor à camêra e odiava maquiagem. Sua vontade era realmente ser lembrada por seu talento; talento esse que não lhe deram a  oportunidade de mostrar. Ela queria ser atriz, mãe e ter uma companhia que a aceitasse como ela era. Situações essas que também não conseguiu conceber.  

☆Carinhosamente☆
♥Fê♥  
 


     


  
   
 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

♥Mensagem da semana♥

"Quero tudo novo de novo. Quero não sentir medo. Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais.
Viajar até cansar. Quero sair pelo mundo. Quero fins de semana de praia. Aproveitar os amigos e abraçá-los mais. Quero ver mais filmes e comer mais pipoca, ler mais. Sair mais. Quero um trabalho novo. Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto. Quero morar sozinha, quero ter momentos de paz. Quero dançar mais. Comer mais brigadeiro de panela, acordar mais cedo e economizar mais. Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais. Pensar mais e pensar menos. Andar mais de bicicleta. Ir mais vezes ao parque. Quero ser feliz, quero sossego, quero outra tatuagem. Quero me olhar mais. Cortar mais os cabelos. Tomar mais sol e mais banho de chuva. Preciso me concentrar mais, delirar mais.
Não quero esperar mais, quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais. Quero conhecer mais pessoas. Quero olhar para frente e só o necessário para trás. Quero olhar nos olhos do que fez sofrer e sorrir e abraçar, sem mágoa. Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa. Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão. Quero aceitar menos, indagar mais, ousar mais. Experimentar mais. Quero menos “mas”. Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais.
“E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha".
Fernando Pessoa