Existe um livro muito enigmático que muitos estudiosos tentam entender, que se chama "Manuscrito Voynich". Ele é escrito por um alfabeto inventado, dificílimo de decifrar, junto com fotos de plantas e corpos celestes.
    Esse documento anda frustrando muito os especialistas em códigos criptografados, pois até hoje ninguém conseguiu decifrar totalmente esse livro. Alguns físicos brasileiros que o estudam dizem que esse livro não parece ser um "amontoado" de símbolos sem sentido; mas sim um livro que se trata de ervas e astrologia. Mas seu conteúdo total continua um enigma...
    Pouco se sabe sobre quem escreveu o manuscrito e a história dele. Sabe-se que foi adquirido em 1912, perto de Roma, na Itália, por um livreiro polonês chamado Wilfrid Voynich. Atualmente guardado na Biblioteca Beinecke da Universidade Yale, Estados
 Unidos, o manuscrito se encontrava perdido no meio de uma coleção 
mantida por padres jesuítas italianos, quando foi adquirido por Voynich.
 Especulou-se muito se o manuscrito não seria uma fraude criada pelo 
próprio Voynich, que lucrou com sua venda, mas historiadores e biógrafos
 já descartaram essa hipótese.
    Junto ao manuscrito, uma carta datada de 1666, assinada por um 
acadêmico da cidade de Praga, na atual República Tcheca, pedia a um 
jesuíta em Roma que tentasse decifrá-lo. A correspondência sugere que o 
manuscrito pertenceu a Rodolfo II (1552-1612), imperador do Sacro 
Império Romano-Germânico, conhecido por seu fascínio pelo ocultismo, e 
que o autor do livro talvez fosse o filósofo e frade franciscano inglês 
Roger Bacon, que viveu de 1214 a 1294. Uma análise físico-química dos 
papéis e das tintas feita em 2010, contudo, concluiu que o manuscrito 
deve ter sido produzido entre 1404 e 1438.
   Com dimensões de um livro de bolso e encadernadas em papel velino, as
 240 páginas do manuscrito são ricamente ilustradas, sendo que algumas 
folhas têm várias vezes o tamanho do livro quando desdobradas. A 
temática dos desenhos é a única pista sobre o que tratam as suas seções.
 Metade do volume retrata plantas inteiras, a maioria não identificada 
(três delas foram, mas as espécies ocorrem em várias partes do mundo, 
não ajudando a localizar sua origem). Segue uma seção astrológica, com 
desenhos do Sol, da Lua, de estrelas, o zodíaco, círculos no céu e 
muitas mulheres nuas. A seção seguinte contém estranhos desenhos de 
tubos, que se conjectura serem vasos sanguíneos, microscópios ou 
telescópios, e mais mulheres nuas em piscinas. Em seguida vem a seção 
chamada de farmacêutica, que parece uma lista aparentemente sobre folhas
 e raízes. O livro termina com páginas repletas de um texto formado por 
uma série de parágrafos curtos, ilustrado apenas por estrelas nas 
margens.
    Os cerca de 40 símbolos do texto lembram vagamente números arábicos e
 letras do alfabeto latino, bem como alguns sinais usados por 
alquimistas medievais. Eles estão organizados como em qualquer texto 
ocidental, agrupados em palavras separadas por espaços. Ao mesmo tempo 
familiar e única, a linguagem do manuscrito ludibriou todos os 
especialistas que a examinaram. Foi uma obsessão para o criptoanalista 
norte-americano William Friedman, famoso por decifrar códigos secretos 
dos alemães e dos japoneses durante a Segunda Guerra Mundial. Após 20 
anos de tentativa, Friedman chegou apenas ao palpite de que sua mensagem
 estava escrita em uma língua inventada.
   As perguntas que não calam: Será que esse manuscrito terá alguma mensagem divina profética ou alienígena?? Será que ele será desvendado?? Até que ponto decifrá-lo tem um objetivo científico??
Até a próxima!
Fê 
 



 
 










